Oi conclui digitalização de interconexões

Processo incluiu a retirada da antiga infraestrutura de cobre e consolida a rede em apenas duas estações digitais

Trazendo um avanço significativo para o setor de Telecomunicações, a Oi concluiu o processo de digitalização de toda sua rede de interconexões, passando a operar de forma totalmente digital.
 
Na prática, o projeto substituiu o modelo de telefonia fixa baseado em cabos e conexões tradicionais de cobre por uma plataforma digital hospedada 100% em nuvem, chamada UCS, que utiliza a internet como meio de transmissão e incorpora recursos modernos de telefonia IP, PABX IP, Serviços essenciais e Interconexão entre operadores SIP.
 
O processo incluiu a retirada da antiga infraestrutura de cobre – que envolve mais de 370 mil km de cabos e 80 mil estações – mas o grande marco está na consolidação da rede em apenas duas estações digitais, localizadas no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.
 
Com uma topologia simplificada e menos pontos de conexão, a solução garante mais estabilidade e velocidade nas transmissões, permitindo também maior integração com diferentes operadoras e provedores locais.  
 
A digitalização exigiu um extenso trabalho técnico conduzido em diversas regiões do Brasil. Foram mais de 4.325 rotas migradas, envolvendo 258 operadoras em todos os 27 estados, com uma ampla revisão e migração das estruturas de tráfego de voz e dados para plataformas digitais e sistemas de última geração.
 
A mudança também atingiu os antigos orelhões, que passam por importante atualização tecnológica em diversas localidades do país. Em parceria com a empresa americana Hughes, a Oi migrou o serviço para operação via satélite, garantindo conectividade em mais de 7 mil pontos, sobretudo em comunidades remotas que ainda dependem da telefonia fixa como recurso essencial de comunicação.
 
Essa entrega marca não apenas uma transição técnica do analógico para o digital, mas principalmente, deixa um grande legado para o País, com um caminho pavimentado para as próximas gerações através de uma rede mais preparada para a inovação e transformações tecnológicas que o futuro reserva.