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Soluções em Pauta

Febraban Tech: tendências e tecnologia do mercado financeiro

Febraban Tech: tendências e tecnologia do mercado financeiro

DEBATER 26/09/2022

Conheça os movimentos de aceleração das novas tecnologias, comportamentos e expectativas de consumo, e o que foi abordado no maior evento do mercado financeiro, numa cobertura exclusiva realizada pelo Andrea Iorio, Embaixador da Oi Soluções

Quando olhamos para o panorama de mudanças de todos os setores da economia, é inevitável notarmos uma transformação profunda em todos eles - fomentada pela aceleração das novas tecnologias e dos novos comportamentos e expectativas do cliente que nascem delas.

Por isso, é fundamental entendermos melhor algumas delas, e analisarmos as tendências mais profundas. Uma inspiração pode vir do setor financeiro, que é sempre um dos mais rápidos a se transformar, e onde essas tendências foram discutidas no Febraban Tech, maior evento de tendências e tecnologia aplicadas ao mercado financeiro, que eu cobri para a Oi Soluções.

Por isso, vamos analisar elas por partes:

Sobre o Cloud Computing, ele acelerou demais durante a pandemia: dados da Gartner apontam que em 2021 os gastos em Cloud computing no mundo aumentaram 18,4%, o que aponta que ainda tinha muito espaço para crescer. Quais as vantagens da nuvem? São inúmeras, entre as quais a escalabilidade no uso de serviços, mais agilidade nas mudanças tecnológicas, e uma redução de custos em infra.

A nuvem ajudará as organizações a reduzirem os custos de TI e apoiarem a inovação por meio de tecnologias emergentes poderosas. Ao democratizar o acesso ao poder computacional e à infraestrutura, organizações e indústrias que anteriormente não eram altamente competitivas do ponto de vista da tecnologia digital, ou que enfrentavam altas barreiras de entrada e custos iniciais, poderiam utilizar os recursos para remodelar seus produtos e cenários competitivos.

Sobre a parte de cibersegurança, temos que considerar que ela é uma prioridade hoje em dia devido à transformação acelerada digital de todos os negócios: pense bem, até nossos colaboradores estão mais expostos, ao trabalhar remotamente após a pandemia. 

Resultado? Em 2021, o Brasil sofreu mais de 88,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos. Os episódios, envolvendo vazamentos de dados e constantes ataques a instituições, principalmente do governo, demandam por iniciativas mais robustas no que diz respeito à segurança cibernética do país.

Isso nos leva a realmente uma priorização necessária do tema de cibersegurança, que porém é desafiador porque tanto os ataques quanto às estratégias de defesa estão se beneficiando dos avanços tecnológicos, ganhando em agilidade e em inteligência, enquanto algumas estratégias de gestão vão precisar mudar para acompanhar a complexidade dos avanços.

No que tange a serviços gerenciados, eles consistem na terceirização dos processos e atribuições que envolvem esse setor. Muitas vezes, o conceito é confundido com o “outsourcing“, em que a gestão da empresa escolhe uma empresa especializada em TI, mas assume a responsabilidade e controle das atividades prestadas.~

Com isso, a demanda por serviços gerenciados cresceu exponencialmente nos últimos anos. O mercado global foi avaliado em US$ 185,98 bilhões em 2019 e está projetado para atingir US$ 356,24 até 2025. Esse aumento na demanda pode ser atribuído, em grande parte, às pequenas e médias empresas. Isso porque elas precisam de acesso às tecnologias mais recentes de modo a manter uma vantagem competitiva em seus respectivos mercados e sustentar o crescimento contínuo, mas não têm orçamento de TI para atingir esses objetivos.
 
E por último a grande tendência a se mencionar é ESG, que talvez seja a cereja do bolo: o lado interessante dessas iniciativas de ESG é que enquanto antigamente elas eram vistas apenas como gastos pela maioria das empresas, hoje são investimentos que comprovadamente geram um impacto positivo nos resultados: a ISE3, uma carteira de empresas com boas práticas de ESG na Bolsa, entre as quais consta o Bradesco, valorizou 296%, contra 223% do total da Bovespa desde sua criação, em 2005.

Mas por que esta mudança de interpretação e priorização do ESG? De forma geral, por uma cada vez maior conscientização da Geração Z, ou seja, os nascidos de 95 para frente.

Veja bem, um relatório da McKinsey chamado "True Gen" aponta o fato de que os consumidores da Geração Z esperam cada vez mais que as marcas “tomem uma posição”. A questão não é ter uma posição politicamente correta sobre uma ampla gama de tópicos, mas sim escolher os tópicos (ou causas) específicos que fazem sentido para uma marca e seus consumidores, e ter algo claro a dizer sobre essas questões específicas.

Os consumidores da Geração Z são, em sua maioria, bem-informados sobre as marcas e as realidades por trás delas. Se uma marca diz que apoia a diversidade, mas depois falta diversidade em suas próprias campanhas ou colaboradores, por exemplo, essa contradição será notada. 

Os números demonstram isso tudo: 78% dos entrevistados disseram que tentam comprar produtos de empresas que consideram éticas. 80% dizem que se lembram de pelo menos um escândalo ou polêmica envolvendo uma empresa. Cerca de 65% tentam aprender a origem de tudo o que compram - onde é feito, de que é feito e como é feito. Cerca de 80% se recusam a comprar produtos de empresas envolvidas em escândalos.

Tudo isso é relevante para as empresas, uma vez que 63% dos consumidores entrevistados disseram que as recomendações de amigos são a fonte mais confiável para aprender sobre produtos e marcas. A boa notícia é que os consumidores - em particular os da Geração Z - são tolerantes com as marcas quando cometem erros, se os erros forem corrigidos. Esse caminho é mais desafiador para as grandes corporações, já que a maioria dos entrevistados acredita que as grandes marcas são menos éticas do que as pequenas.
 
De forma geral, esses grandes pilares tecnológicos (e não só, como vimos com ESG), se tornam pilares estratégicos de negócio - e sendo que eles são muito desafiadores a serem incorporados sem muito conhecimento técnico, o papel de um bom parceiro de tecnologia acaba sendo fundamental: por isso, a Oi Soluções conta com um portfólio completo de Cybersegurança, Cloud, UC&C, IoT, Big Data & Analytics, Aplicações Digitais e Serviços Gerenciados…ou seja, tem todo tipo de solução tecnológica e inovação que simplifica a transformação digital da sua empresa!  

 

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