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Soluções em Pauta

Atmosphere 23 e as tendências da tecnologia de rede

Atmosphere 23 e as tendências da tecnologia de rede

CRESCER 22/05/2023

Evento da Aruba aborda como a segurança, inteligência artificial (IA) e a nuvem contribuem para as evoluções das infraestruturas de rede

O Atmosphere 2023, evento da Aruba que aconteceu entre os dias 23 e 28 de abril, abordou as últimas novidades sobre tecnologia de rede, wi-fi, segurança cibernética, inteligência artificial (IA) e serviços baseados em nuvem.
Renato Simões, head de produtos de Dados da Oi Soluções, esteve presente e traz insights e tendências sobre os assuntos que permearam o Atmosphere. Confira:
 
Quais tendências tecnológicas chamaram a sua atenção no evento?  
 
O evento deixou bem claro alguns pilares de tendência tecnológica para as empresas provedoras de tecnologia de rede: 
 
Segurança Cibernética
 
Primeiro, um investimento muito forte em segurança cibernética. Empresas que, no passado, focavam em equipamentos de networking ou de rede não conseguirão mais sobreviver sem features de segurança básicas e avançadas em seus equipamentos. E trazendo a eles, obviamente, todos os serviços que a segurança cibernética apresenta, como ferramentas de gerenciamento, de mitigação e vários níveis de implementação de segurança. 
Então, essas empresas começaram a se profissionalizar mais no tema segurança, inclusive, adquirindo outras empresas que já tenham essa expertise. Temos grandes big techs, como a própria Aruba, por exemplo, que adquiriu uma empresa chamada Axis Security, focada em segurança, para aumentar sua participação no mercado.  
 
NaaS - Networking as a Service
 
O segundo pilar é o Networking as a Service (NaaS), em que essas provedoras de tecnologia de rede começam a oferecer infraestrutura de rede como serviço. Nada mais é do que um aluguel de infraestrutura de rede, com todos os serviços prestados pela nuvem da empresa provedora. 
 
Ao retirar equipamentos da conta, colocando num core muito mais forte, gera um ganho de escala enorme para essas empresas, pois elas podem prover serviços sem precisar vender obrigatoriamente milhares de caixas. Para a empresa-cliente também é vantagem, uma vez que não demanda investimento inicial para ter o serviço (Capex), o cliente contrata como Opex, em um aluguel mensal. Esse modelo traz também a possibilidade e a facilidade de implementação de vários serviços, além de upgrades e melhorias daquele núcleo de serviços e flexibilidade para crescer a infraestrutura conforme a demanda. Com isso, as empresas não precisam se preocupar em acompanhar o ritmo rápido da evolução da tecnologia, permitindo que foquem no seu negócio principal, confiando a infraestrutura de rede ao seu parceiro de NaaS, que possui escala e expertise.
Então, a tendência para os próximos anos é de que as infraestruturas de rede nas empresas sejam migradas para a nuvem, 100% as a Service.
 
Cloud Computing e 5G 
 
Outros pilares muito fortes são o Cloud Computing, que tem sido a grande jogada das empresas para trazer tudo para sua infraestrutura própria, e o 5G privado, uma rede que chega, de fato, com um ganho e uma evolução de banda muito interessante.
 
As empresas começam a tentar prover a infraestrutura de 5G privado para clientes em locais que não possuem uma infraestrutura de 5G de operadoras convencionais, ou ainda locais com dificuldades de acesso para levar fibra ótica ou infraestrutura terrestre. Assim, o 5G privado passa a ser uma excelente opção. 
 
São também necessárias ferramentas de gerenciamento fáceis de serem otimizadas, e que façam parte do conjunto de serviços ofertados, para que os clientes façam o melhor uso das soluções e tenham métricas de gestão para os serviços na nuvem e para os serviços de SD-WAN, dentre outros.
 
Existe também um início de conversa sobre a frequência de 6Ghz para o serviço de Wi-fi 7, mas ainda se trata de um estudo, sem previsão de disponibilidade. A ideia é que, em alguns anos, essa tecnologia eleve a largura de banda do wi-fi através de um canal de 6Ghz, muito mais largo, o que trará ainda mais ganho de velocidade e eficiência. Lembrando que o Wi-Fi 6E, atualmente disponível, já pode tirar proveito da banda de 6GHz com canais de até 160 Mhz.
 
E sobre inteligência artificial, o que pôde ser extraído do evento em relação ao uso da IA na tecnologia de redes?
 
O uso de inteligência artificial é um assunto que está em voga, liderando a maioria das conversas das big techs. No caso da tecnologia de rede, a implementação dentro dos equipamentos ajuda a detectar e corrigir falhas de rede e perda de dados de forma autônoma. Sem dúvida, uma tecnologia que está no rol das tendências e dará uma nova perspectiva de futuro das redes. 
Porém, ainda se discute muito sobre o quanto a inteligência artificial é totalmente confiável e o quanto ela ainda erra ou toma decisões erradas. Então ainda não podemos confiar 100% no que ela te apresenta e isso se espelha também para a IA aplicada à tecnologia de equipamentos e serviços, apesar de já possuir um alto grau de precisão no caso da solução de AIOps da Aruba. Com certeza, ela vai contribuir muito, mas obviamente ainda precisa do olhar humano conferindo as informações. 
 
E sobre a evolução dos produtos e serviços da Aruba? Pode nos falar um pouco sobre o que foi apresentado?
 
Falando especificamente das mudanças e da evolução dos produtos da Aruba, que é hoje um parceiro da Oi Soluções com mais foco em equipamentos de Wi-Fi e switch, o que foi visto foi uma exponencial evolução do assunto segurança cibernética nos equipamentos.
Os equipamentos de SD-WAN da Aruba no passado tinham features básicas de segurança e implementavam muito bem as de WAN, que são redes definidas por software.
A tendência para os próximos anos é que os serviços e equipamentos tenham mais features avançadas de segurança, principalmente o SASE (segurança implementada na borda da rede ou da nuvem da operadora), com preços mais competitivos.
 
Outra evolução de serviço foi no Aruba Central, ferramenta de gerenciamento de todos os equipamentos disponíveis na rede, que possui uma usabilidade amigável, e controla desde a entrada de um equipamento SD-WAN, um access point ou um AP wi-fi na rede até features avançadas desses equipamentos. Por isso, a ferramenta é um dos pontos fortes, principalmente nos serviços de wi-fi, e bastante efetiva na detecção e correção de erros.
Outro ponto de evolução é que a Aruba começa a trazer access points de wi-fi outdoor, ou seja, para uso na rua ou em ambientes com climas adversos em relação à temperatura, ventos e chuvas. Uma linha nova de evolução desses equipamentos, todos em Wi-fi 6E, que é a última versão da tecnologia. 
E já se inicia também uma inserção e uma gestão mais forte da ferramenta de inteligência artificial, ou seja, uma ferramenta que passa a ser um agente ativo dentro da rede, detectando e sugerindo correções de erro ou até corrigindo de forma autônoma a falha de rede dentro da nuvem do fabricante ou do próprio cliente.
 
Por fim, como a Oi Soluções evoluirá seu portfólio e entregará mais valor aos clientes a partir desses novos serviços apresentados pela Aruba?
 
O primeiro ponto é, obviamente, a evolução tecnológica dos equipamentos de wi-fi e, principalmente, os outdoors. Nós temos projetos de clientes que precisam dessas tecnologias, sendo os da Aruba o de melhor competitividade. 
Sem dúvida também a melhoria nas ofertas das funções de segurança cibernética embarcada nos equipamentos de SD-WAN. Então, teremos um equipamento Aruba muito mais forte e muito mais competitivo para nosso portfólio. 
E por fim, a evolução da ferramenta de gerenciamento Aruba Central, falada anteriormente, que traz um valor agregado muito forte para os clientes, trazendo facilidade na gestão dos equipamentos pelo próprio cliente, conseguindo trabalhar de forma independente do integrador ou do provedor de serviços. 
Resumindo: temos tem três pilares muito fortes a evoluir em nosso portfólio: os equipamentos SD-WAN, os de Wi-Fi e a ferramenta de gerenciamento. 


 

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